O enigma do Museu Mariano Procópio

O enigma do Museu Mariano Procópio

O enigma do Museu Mariano Procópio

Franco Editora e Funalfa Edições (2007)
2ª edição – Franco Editora (2008)
3ª edição (2012)
Fotografias da capa de Heitor José Pereira
Coleção Leitores Jovens
104p. 14, 8 X 21, 2 cm

  • Selecionado pela FUNALFA -Juiz de Fora para publicação em sua 1ª edição
  • Programa Minha Biblioteca 2018 | Prefeitura de São Paulo
  • Aprovado Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro – 2022

Enquanto a mãe trabalha na revitalização do Museu Mariano Procópio, quatro irmãos recebem das musas gregas uma missão: localizar um poderoso objeto, oculto no local sob a forma de enigmas, cobiçado há séculos pela maligna Confraria das Sombras. Ao seguirem as aventuras de Hugo, Camila, Tadeu e Jujuba, os leitores conhecerão personagens e objetos históricos, mergulhando na mitologia grega e em acontecimentos marcantes da América Latina e do Brasil, sendo apresentadas, de forma cativante e inusitada, a um dos mais importantes museus do país.

  • +Jornal Tribuna de Minas - entrevista publicada em 19/06/2007

    Livros/Lançamentos
    Desvendando nosso maior patrimônio
    Fernanda Fernandes (repórter)
    Jornal Tribuna de Minas - entrevista publicada em 19/06/2007Trama de mistério e aventura aproxima jovens das histórias do Museu Mariano Procópio

    Sem saber da lista interminável de projetos de restauração e melhorias em andamento no maior patrimônio histórico-cultural da cidade, a escritora Glaucia Lewicki inventou uma trama cujo pano de fundo são obras de revitalização do museu criado por Alfredo Ferreira Lage no livro “O Enigma do Museu Mariano Procópio” (Franco Editora/Funalfa Edições, 104 páginas, R$22,00).

    Lançado no Fest Ler, o volume é direcionado ao público infanto-juvenil e traz um enredo de mistério e aventura, além de apresentar um dos mais importantes acervos do país. Ainda neste mês, a publicação também tem um lançamento no Salão da FNLIJ, no MAM (Rio de Janeiro).

    A origem grega da palavra “museu” que significa templo das musas, inspirou a união da mitologia à história dos quatro irmãos que recebem das divindades inspiradoras das artes a missão de localizar um objeto oculto, cobiçado pela Confraria das Sombras, enquanto a mãe trabalha na revitalização do Museu Mariano Procópio. Ao tentarem decifrar os enigmas, os irmãos descobrem o acervo, as instalações mágicas da Villa e do prédio construído para abrigar as primeiras obras e acontecimentos importantes do Brasil e da América Latina.

    Autora de oito livros para o público infanto-juvenil, Glaucia – que é de Niterói – veio à cidade para conhecer o Museu Mariano Procópio por sugestão da Franco Editora, que publicou sua primeira obra, “Coelhos na Cartola”, em 2003. “Nunca tinha ouvido falar do museu e fiquei encantada. Eu fiz uma viagem no tempo e descobri várias outras histórias ali”, diz. A visita aconteceu no final de 2005, quando a escritora recolheu algum material de pesquisa, mas não sabia ainda que história criar.

    Na época, ela não tinha idéia do processo de revitlização pelo qual a entidade começaria a passar. “Vi um museu muito bem cuidado, mas vi também que ele poderia ser mais aberto para abrigar o futuro da cidade e não só o passado”, afirma, ressaltando que os museus são espaços vivos da construção da identidade. “Acho que queria que todos os museus passassem por esse processo”, sonha.

  • +Site da prefeitura de Juiz de Fora - 9/11/2007


    Livro sobre Museu Mariano Procópio integra projeto de leitura

    O livro de ficção que conta a história de crianças que desvendam “O Enigma do Museu Mariano Procópio”, de Glaucia Lewicki, foi tema do projeto de leitura “Ler e desvendar o mundo”, voltado para alunos de quatro turmas da 8º série da Escola Estadual Duque de Caxias. Para finalizar o projeto, aproximadamente 30 alunos conheceram o acervo do Museu Mariano Procópio em visita guiada na tarde desta sexta-feira, dia 9.

    A idealizadora do projeto, a professora de Português e Literatura Elisabeth Perotti, explica que a autora Glaucia Lewicki ministrou uma palestra sobre o livro no último mês de agosto. “Foi uma ótima oportunidade para os alunos interagirem com a autora e conhecerem um pouco mais sobre como a ficção foi construída. Eles se mostraram muito curiosos sobre a história do livro frente à autora”, ressaltou. A autora participou da “Manhã de autógrafos” realizada no anfiteatro da escola.

    A aluna Bianca Souza falou sobre a experiência de visitar o Museu após ter lido a obra. “As estátuas que imaginei quando lia o livro, eu tive a oportunidade de vê-las nesta visita.” Já a estudante Talitha Fernandes destacou a deusa que toca uma flauta e a estátua no pátio de entrada do Prédio Mariano Procópio, obras que lhe chamaram a atenção durante a leitura do livro e que estão expostas no acervo do museu.

    Interessados em agendar visitas guiadas ao Museu para grupos escolares podem ligar para o Departamento de Difusão Cultural, telefone 3690-2004. Difundir as riquezas do acervo museológico entre estudantes de Juiz de Fora e região é uma iniciativa da administração do prefeito Alberto Bejani, por meio das atividades da Fundação Museu Mariano Procópio (Mapro).

    *Outras informações com a Assessoria de Imprensa da Mapro pelo telefone 3690-2014.
    MAPRO

    Link para a notícia no site.

  • +Matéria da Tribuna de Minas - 27/09/2013

    Ainda mais oculto

    Enigma de obra infantojuvenil que se passa no Museu Mariano Procópio desperta curiosidade dos jovens leitores, impedidos de desvendá-lo pessoalmente.

    “Vamos lá pessoal! O museu reabrirá suas portas amanhã à noite. Ainda temos muito o que fazer.” Quando escreveu “O enigma do Museu Mariano Procópio”, Glaucia Lewicki mal poderia imaginar que o museu, de fato, fecharia suas portas, e por tantos anos. Na obra infantojuvenil, lançada em 2007, com selo da Franco Editora e apoio da Lei Murilo Mendes – hoje na terceira edição -, a instituição passa por uma revitalização. “Revitalizar, Juliana, é dar vida novamente”, explica, no livro, a museóloga responsável pela missão da filha caçula. No ano seguinte ao lançamento, os visitantes já não mais possuíam acesso aos cenários que compõem a história e ao acervo que vai sendo desvendado em meio aos mistérios da trama.

    “Depois que lancei o livro, não pude mais visitar o museu, pois logo estava fechado”, conta a autora, que é de Niterói e esteve ontem em Juiz de Fora para visitar escolas que adotaram a obra – além de outros títulos de sua autoria -, como a Academia de Comércio. Os encontros com as turmas são sempre repletos de perguntas e curiosidade. “Alguns temas abordados acabam preparando-os para receber um conteúdo que ainda não foi estudado”, observa Glaucia.

    Em “O enigma do Museu Mariano Procópio”, Juliana – apelidada de Jujuba -, ao lado dos irmãos, Camila, Hugo e Tadeu, acompanha a mãe na finalização dos trabalhos de revitalização. Brincando pelos jardins do museu, as crianças recebem das musas gregas uma missão: localizar um poderoso objeto, oculto no local sob a forma de enigmas, cobiçado há séculos pela maligna Confraria das Sombras. Ao seguir suas aventuras, os leitores conhecem personagens e objetos históricos, mergulham na mitologia grega e em acontecimentos marcantes da América Latina e do Brasil.

    O título é o primeiro da série composta por quatro livros, que vai ainda ao Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, ao Catetinho, em Brasília, e ao Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Neste último, o que deve ser encontrado e protegido, contudo, não é um objeto, mas um patrimônio imaterial: a língua portuguesa. “Existem várias formas de manifestação do nosso patrimônio, assim como de sua preservação. A história, a literatura, as artes têm o poder de envolver e cativar os leitores”, destaca a escritora.

    Aguçando interesses

    “Como seria interessante se possuíssemos nosso ‘tíquete do tempo’… Poderíamos nos transportar para outros tempos e espaços. Conheceríamos Alfredo Ferreira Lage, o grande colecionador que fundou o Museu Mariano Procópio. Poderíamos escutar a Princesa Isabel tocando piano na Villa. Ou mesmo espiar D. Pedro II escrevendo seu diário sobre sua viagem por Juiz de Fora. Ver o entra e sai dos empregados, a chegada de convidados e peças maravilhosas vindas de todos os cantos do mundo…”, divagou o então diretor-superintendente da fundação, Mello Reis, no prefácio da obra.

    A ideia de desenvolver uma trama que se desenrola nos domínios do Museu Mariano Procópio foi uma sugestão da editora local, que publicou o primeiro livro de Glaucia, em 2003, “Coelhos na cartola”. “Em uma vinda à cidade para uma rodada de visitas às escolas, passamos próximo ao museu, e o editor propôs que eu escrevesse uma história de mistério que se passasse ali. Como gosto de museus e histórias de detetive, adorei a ideia.” A autora já aproveitou a oportunidade para visitar as instalações, conhecer o acervo exposto e os jardins, além de coletar informações com os funcionários. Logo foram iniciadas as pesquisas que embasariam a história.

    Glaucia destaca como é válida a experiência de poder levar os alunos para uma visita ao local onde a história lida é ambientada, lembrando que praticamente todos os leitores de sua obra nunca estiveram no Mariano Procópio, ou, se já o visitaram, eram muito pequenos para se recordar. “Ao mesmo tempo em que se interessam pelos objetos históricos expostos, lembram a todo tempo dos personagens, das passagens do livro, ficam sempre muito empolgados em conhecer mais”, pontua a autora. “Tais histórias são escritas para despertar o interesse das crianças e dos jovens por esses locais e sua história, e é uma pena que eles não possam vivenciar essa curiosidade”, lamenta.